Bolsonaro escapa do genocídio, mas não do crime contra a humanidade no relatório da CPI

Atualizado em 20 de outubro de 2021 às 10:36
CPI genocidio retirado
Bolsonaro se livrou do indiciamento de genocídio contra povos indígenas

Às 10h desta quarta, 20, o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, inicia a leitura do texto que envolve o indiciamento de Bolsonaro, duas empresas e mais 65 pessoas. O grupo responde por um total de 24 crimes – Bolsonaro é indiciado em nove.

O mandatário escapou de ser indiciado pelo crime de genocídio de indígenas e por homicídio qualificado.

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Os senadores do chamado G7 retiram os dois indiciamentos. Não houve consenso.

Mas será indiciamento por crime contra a humanidade, talvez uma acusação até mais grave.

Foi a solução encontrada pelos senadores após os desencontros dos últimos dias, que envolveram vazamentos, num curto-circuito entre a dupla Renan e Aziz.

Quem vai investigar a partir de agora?

Após a votação do relatório, casos de ilícitos criminais ou civis cometidos serão analisados pelo Ministério Público.

O papel de analisar e propor investigação contra Bolsonaro é desempenhado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).