Excluída do Facebook e do Instagram, live em que Bolsonaro relaciona vacina a AIDS pode ser vista no Youtube

Atualizado em 25 de outubro de 2021 às 11:13
Jair Bolsonaro espalha fake news de que vacina causa aids
Jair Bolsonaro espalha fake news de que vacina causa aids. Foto: Reprodução

Ao contrário do Facebook e do Instagram, o YouTube ainda mantém no ar a live de Jair Bolsonaro em que ele associa a vacina contra Covid a AIDS. Neste domingo (24), as redes sociais excluíram o vídeo de suas plataformas.

A decisão ocorreu porque o governante desrespeitou políticas da empresa relacionadas à vacina contra o coronavírus. A rede social deixa claro que não se pode promover ou alegar que os imunizantes contra Covid-19 matam ou causam danos graves às pessoas.

Ele mostrou uma suposta matéria em que “relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida [AIDS] muito mais rápido que o previsto”.

O Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido diz que a publicação é de um site que propaga fake news e teorias da conspiração. Zahraa Vidhani, oficial de comunicações da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, também afirma que “as vacinas contra a Covid-19 não causam Aids”. “A Aids é causada pelo HIV”.

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Bolsonaro se gabou de ser “o único chefe de estado do mundo” a falar sobre isso

O presidente disse ter medo de que a live caísse enquanto propagava a notícia falsa e se gabou de ser “o único chefe de estado do mundo” a falar sobre isso.

“Talvez eu tenha sido o o único chefe de Estado do mundo a dar o cara a tapa nessa questão”, diz. “Tem que decidir muitas vezes e a decisão nem sempre agrada a todo mundo. Nós temos que decidir em que lado estamos. Não vou ficar do lado do politicamente correto”.

 

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