O presidente Jair Bolsonaro tem feito comentários contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o sistema eleitoral brasileiro, o que fez radicais acreditarem que é um recado para um golpe. A ala mais antiga do bolsonarismo vem apostando que o seu líder não aceitará uma possível derrota passivamente.
Conforme apurou o DCM, há muita preocupação nos diversos grupos que apoiam o chefe do executivo federal. O Centrão tem dito que o atual governante brasileiro escuta demais o gabinete do ódio. Já a ala raiz acusa o presidente de dar muita atenção aos líderes do PP, Republicanos e PL. Militares menos radicais lamentam não receberem tanta atenção como foi prometido em 2018.
No meio de tanta confusão, Bolsonaro tenta equilibrar todo mundo. E a forma de agradar os radicais é atacar as instituições. No fim do ano passado, acreditou-se que o governante aceitaria passivamente a derrota em outubro. Porém, desde janeiro, o chefe do executivo federal tem feito ataques ao TSE, STF e outras instituições.
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Radicais querem golpe de Bolsonaro
Não é segredo para ninguém que a ala radical, liderada por olavistas, quer um golpe do atual presidente. Na avaliação deles, é a melhor forma de manter o controle do país. Principalmente porque poderiam não apenas continuar no Palácio do Planalto, mas dar um ponto final no Congresso e no STF.
Esse sentimento voltou com força por conta dos últimos comportamentos do chefe do executivo. O capital da reserva tem usado um discurso agressivo e ameaçador. Ministros da Suprema Corte e políticos perceberam a ameaça. E avisaram que não ficarão calados.
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— DCM ONLINE (@DCM_online) February 11, 2022
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