
Bolsonaro soube por aliados que os ministros do TSE estudam bloquear o Telegram no Brasil. Com a personalidade explosiva, o presidente da República ficou irritado com a informação. Ele disse para pessoas próximas que a atitude seria uma tentativa de prejudicá-lo.
Conforme apurou o DCM, grupos bolsonaristas identificaram que teriam dificuldades em propagar fake news no WhatsApp e em outras plataformas. Por isso começaram a investir desde 2020 no Telegram. Atualmente, os apoiadores do governante são os que possuem maiores inscritos na ferramenta.
Tirar o Telegram do Brasil seria a queda de um trabalho de dois anos do grupo bolsonarista. “O presidente se irritou com a informação. Ele disse que não vai aceitar essa decisão. De certa forma, a gente [Centrão] entende o caso como censura”, disse um deputado aliado de Bolsonaro.
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Bolsonaro não quer a proibição do Telegram
O presidente do TSE, Luiz Roberto Barroso, pretende se reunir com outros ministros da Corte para falar sobre o Telegram. Há enorme possibilidade que o Tribunal Superior Eleitoral proíba o uso da ferramenta no período eleitoral. Isto porque a plataforma não está seguindo as leis brasileiras.
Em outubro do ano passado, o DCM revelou que o STF estudava barrar o aplicativo no Brasil. Porém, tal ação deve sair das mãos do tribunal eleitoral. Os magistrados identificaram que a ferramenta tem sido usada nas últimas semanas para a propagação da fake news.
E há o entendimento que esse problema irá crescer durante o período eleitoral. Por isso houve uma tentativa do TSE em conversar com os responsáveis pelo Telegram. Só que esse encontro não ocorreu e dificilmente acontecerá. A empresa de tecnologia vem demonstrando resistência em seguir as regras brasileiras.
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