O presidente do TSE, Luiz Roberto Barroso, pretende se reunir com outros ministros da Corte para falar sobre o Telegram. Há enorme possibilidade que o Tribunal Superior Eleitoral proíba o uso da ferramenta no período eleitoral. Isto porque a plataforma não está seguindo as leis brasileiras.
Em outubro do ano passado, o DCM revelou que o STF estudava barrar o aplicativo no Brasil. Porém, tal ação deve sair das mãos do tribunal eleitoral. Os magistrados identificaram que a ferramenta tem sido usada nas últimas semanas para a propagação da fake news.
E há o entendimento que esse problema irá crescer durante o período eleitoral. Por isso houve uma tentativa do TSE em conversar com os responsáveis pelo Telegram. Só que esse encontro não ocorreu e dificilmente acontecerá. A empresa de tecnologia vem demonstrando resistência em seguir as regras brasileiras.
Leia mais:
1 – Anvisa adia a liberação de autotestes da Covid e cobra política pública do Ministério da Saúde
2 – Negacionista, Djokovic compra 80% de empresa que pesquisa tratamento para Covid
3 – Covid-19: MPs agirão contra pais que não vacinarem filhos após ordem de Lewandowski
TSE e a luta contra o Telegram
O TSE continua estudando caminhos para tirar o Telegram do ar no Brasil. Como a rede não cumpre a legislação vigente e tem deixado de cumprir decisões judiciais, ela poderia ser punida. O argumento seria a jurisprudência criada e que já derrubou outros aplicativos, a maioria contendo pornografia.
Nos bastidores do Supremo, os ministros vêm mostrando cada vez mais preocupação com o Telegram. “É terra de ninguém, sem dono e vale tudo”, teria dito um. Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, acompanha o caso de perto. Ele já recebeu relatórios de inteligência mostrando como as fake news correm solta naquele ambiente e sem punição.
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link