O presidente Jair Bolsonaro editou um decreto que foi construído em 2018 e que só não é uma vergonha completa por ter o dedo de Michel Temer, de quem nunca se esperou nada diferente.
O golpista havia decretado que servidores e ministros que viajassem para fora do país teriam de fazê-lo exclusivamente de classe econômica. Porém, poderiam dar um upgrade, se assim fosse o interesse pessoal do cidadão.
Bolsonaro, que nunca negou que adora uma mordomia – lembra em 2019 quando disse que se pudesse daria filé mignon aos filhos? -, foi além: a norma, publicada nesta terça, 11, no Diário Oficial da União, determina que qualquer voo superior a 7 horas dará ao filizardo funcionário público o direito a passagem de classe Executiva.
Voos em primeira classe são mais caros e dão direito a comidas variadas e brindes.
No fim de 2021, Bolsonaro editou portaria que permitiu que os ministros de Estado usarem imóvel funcional, mesmo que sejam proprietários de residência em Brasília.
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Justificativa
A Secretaria-Geral da Presidência justificou que essa medida foi tomada para “mitigar o risco de restrições físicas e de impactos em saúde dos agentes públicos que precisam se afastar em serviço da União ao exterior a fim de tentar atenuar eventuais efeitos colaterais em face de déficit de ergonomia e evitar que tenham terem suas capacidades laborativas afetadas”.
Como já foi dito, mas nunca é demais repetir: de mordomia Bolsonaro sempre entendeu.