Bolsonaro tem buscado estreitar novamente a sua relação com as Forças Armadas. Isto porque os militares não estavam satisfeitos com a aproximação do presidente com o Centrão. Com a pré-candidatura de Sergio Moro, o chefe do poder executivo federal tem tentado manter sua base de apoio dentro do grupo.
Conforme apurou o DCM, o presidente fará encontros com líderes da FA. O objetivo é apresentar seu projeto de governo para as eleições de 2022. Ele avisou que quer ter o exército ao seu lado no ano que vem. Se sentir que perdeu o apoio das Forças Armadas, garantiu que não vai entrar na disputa da reeleição.
“O presidente falou ‘vou desistir’. Se as Forças Armadas não estiverem com ele, garantiu que deixará o cargo. Os militares ficaram surpresos com as afirmações. Bolsonaro tem deixado de lado os militares e ainda constrangendo o Mourão. Agora tenta uma reaproximação. O general Heleno vai ser um aliado importante para refazer essa ponte”, explicou um aliado do Planalto.
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Bolsonaro e as Forças Armadas
O governante tem muitos aliados liderando a FA. Porém, hoje há uma divisão maior entre os militares. Um grupo já demonstrou total apoio ao ex-ministro Sergio Moro. Bolsonaro falou para interlocutores que precisa interromper o crescimento do ex-juiz antes que perca totalmente as Forças Armadas.
Além dos militares, o presidente quer ter no seu palanque líderes evangélicos, cantores sertanejos e ruralistas. Na visão dele, é a melhor forma de demonstrar o “conservadorismo” do seu governo. Como o DCM já antecipou, ele apostará nas discussões ideológicas.
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