Jair Bolsonaro (PL) traçou uma estratégia para mirar o Judiciário, caso seja reeleito. Ele fez isso com diversos embates colecionados com o Supremo Tribunal Federal (STF) em sua gestão, lembra a Coluna de Bela Megale no Globo.
LEIA MAIS:
1 – Alexadre de Moraes ordena que PF interrogue Weintraub; Saiba quando
2 – Temer lava as mãos diante de nova crise entre Bolsonaro e Moraes
3 – Moraes não virá com “brincadeiras” com o Telegram em 2022, diz Elio Gaspari
Bolsonaro versus Alexandre de Moraes
Auxiliares do presidente disseram ao Globo que ele está focado em eleger o maior número de senadores possível, para que tenha apoio em novos embates contra ministros da corte.
O presidente ainda sonha com o impeachment de Alexandre de Moraes, magistrado responsável pelas ações contra ele e seus apoiadores.
No mês de agosto de 2021, no auge da crise com o Judiciário, o presidente apresentou ao presidente da Casa, o senador Rodrigo Pacheco (PSD), um pedido de impeachment do ministro.
Mas a solicitação foi rejeitada por Pacheco. O presidente também havia prometido representar contra o ministro Luís Roberto Barroso, mas não levou a medida adiante.
Aliados bolsonaristas afirmam que o presidente vê o Senado como a única Casa com poder de “ter algum controle” sobre o Supremo dentro das quatro linhas da Constituição.
Somente o Senado pode abrir um processo de afastamento de ministros do STF. Esse fato, porém, nunca aconteceu. Ficou só na ameaça.