Bolsonaro volta a atacar urnas eletrônicas e diz que Forças Armadas têm lista de inconsistências

Militares pedem respostas, mas ignoraram testes

Atualizado em 10 de janeiro de 2022 às 23:12
Bolsonaro e forças armadas
Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou, nesta segunda-feira (10), a duvidar da eficácia das urnas eletrônicas e cobrou respostas do TSE acerca de demanda de aperfeiçoamento das urnas eletrônicas feita pelas Forças Armadas.

“As Forças Armadas foram convidadas pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso, e listaram algumas inconsistências nas urnas. O TSE ainda não se manifestou sobre essas vulnerabilidades. Se for o caso, o Ministério da Defesa vai reiterar esse ofício”, disse o presidente da República em entrevista à Jovem Pan.

Em 14 de dezembro de 2021, foi entregue pelas Forças Armadas um documento sigiloso ao TSE com o pedido de aperfeiçoamento das urnas eletrônicas para as eleições de 2022.

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Forças Armadas pedem respostas, mas ignoraram testes

As Forças Armadas participam rotineiramente do aperfeiçoamento do processo das urnas eletrônicas. Além de ser ainda parte integrantes da logística de transporte dos equipamentos de votação.

Em novembro, finalizou uma semana de testes de segurança nas urnas sem que militares tenham participado deles. As Forças Armadas se limitaram a enviar alguns observadores, mas não quiseram participar dos testes, a despeito de o comandante cibernético do Exército general Heber integrar o Comitê de Transparência. Também não quiseram participar da comissão avaliadora dos testes.

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