O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general Augusto Heleno, colocou as informações das visitas dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Palácio do Planalto sob sigilo.
O órgão já havia dificultado o acesso a informações sobre as visitas com base na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Ao mesmo tempo, também dizia que as informações não eram sigilosas, mas não poderiam ser publicizadas por questões de segurança.
Já a Controladoria-Geral da União (CGU) entendia que as informações eram de interesse público e que, portanto, deveriam ser divulgadas, já que não estavam sob sigilo.
Já no dia 1° de abril, o GSI informou que os assuntos relacionados às visitas dos filhos do presidente possuem caráter sigiloso. Desse modo, a CGU não tem mais capacidade de comando e perde o poder de determinar a divulgação dos dados.
O órgão também se negou a fornecer informações sobre os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, que participaram do recente escândalo de corrupção do MEC envolvendo propinas com prefeitos de cidades do interior de estados brasileiros. O pedido havia sido feito pelo jornal O Globo via Lei de Acesso à Informação.
O GSI continua alegando a LGPD e a garantia da segurança das informações dos envolvidos.
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