Preste atenção no vídeo abaixo.
Na segunda fileira, a partir de 0:42, enquanto o bispo RR Soares canta, o juiz Marcelo Bretas, da Lava Jato do Rio, levanta a mãozinha e rodopia.
Não é demais?
Não para eles.
Em outubro de 2018, o corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, fez uma série de recomendações baseadas em proibições constantes da Constituição Federal, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional e do Provimento 71/2018 do CNJ.
A intenção era “resguardar imagem da magistratura brasileira”.
Bretas não quer nem saber disso.
No último fim de semana, passeou com Bolsonaro e Crivella pelo Rio de Janeiro, onde participou de comício religioso.
Foi também à inauguração da alça de ligação da Ponte Rio-Niterói com a Linha Vermelha em carro oficial do presidente da República e subiu em um palco para discursos ao lado de ministros, prefeitos e deputados.
Posta essa agitada agenda em suas redes sociais, juntamente com imagens em academias onde trabalha os músculos.
Vivia com o governador Witzel. Agora que este se queimou com Bolsonaro, não mais.
Como vai ficar quando ele encarar um processo contra os membros da família de Jair? E os milicianos amigos?
Bretas faz força para preencher a vaga de ministro “terrivelmente evangélico” que Bolsonaro deseja no STF.
Não conhece limites para isso. No meio do caminho, se tiver que envergonhar o que restou da democracia, é tiro na cabecinha.
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