O novo vexame internacional de Jair Bolsonaro já ficou para a história.
Nunca antes nesse país um presidente foi despejado dessa maneira em solo estrangeiro.
O Museu Americano de História Natural em Nova York, onde seria realizada a premiação de “Pessoa do Ano” para Bolsonaro, decidiu cancelar o evento.
“Com respeito mútuo pelo trabalho e pelos objetivos de nossas organizações individuais, concordamos em conjunto que o Museu não é o local ideal para o jantar de gala da Câmara de Comércio Brasil-EUA. Este evento tradicional terá lugar em outro local na data e hora originais”, disse a instituição no Twitter.
A pressão de cientistas, funcionários e do prefeito Bill de Blasio, que chamou Bolsonaro de “ser humano perigoso”, foi avassaladora.
A Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, organizadora da coisa, no entanto, continua divulgando que festa será lá.
É uma esperteza para não pegar tão mal com patrocinadores e convidados enquanto eles não acham um bufê ou não reservam o salão do condomínio.
A justificativa para a “premiação” fornece a justa medida para o caráter completamente aleatório da cerimônia.
Bolsonaro, relata o site, “buscou diferentes abordagens para melhorar a segurança dos cidadãos no Brasil. Além dessas iniciativas, ele enfatizou a importância dos valores cristãos e da família.”
Se é por aí, você pode indicar a sua tia fascista — ou a minha — para o convescote do ano que vem.
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