A campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos) entrou em clima de velório assim que soube que José Luiz Datena (PSC) não será mais candidato ao Senado nas eleições 2022. Na concepção dos aliados do pré-candidato ao governo de SP a desistência prejudica e muito a estratégia de tornar o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) mais conhecido e palatável para o público em geral do estado de São Paulo.
O DCM conversou com um parlamentar do PP, que é aliado próximo de Tarcísio e ele revelou que o clima não é bom. “Ninguém esperava esse movimento e estávamos muito confiantes que o Datena aceitaria o desafio”, diz ele à reportagem. “Toda nossa estratégia de fazer o Tarcísio conhecido nos rincões paulistas passavam por ele”. Enquanto há desânimo de um lado, do outro, Bolsonaro ficou furioso com desistência.
A estratégia era de colar a marca de Datena, um dos jornalistas mais conhecidos do estado por conta de sua trajetória em programas policiais de grande audiência, a de Tarcísio. O pré-candidato ao governo de SP pretendia até dar mais espaço ao apresentador de TV que ao presidente Jair Bolsonaro durante sua campanha.
“Os eleitores de Bolsonaro vão votar no Tarcísio de qualquer jeito, mas ele não tem a fala popular e para ganhar o apoio da dona de casa, precisa de alguém povão”, diz o deputado federal. Esse nome era Datena e a expectativa era de que o jornalista ajudaria o pré-candidato a crescer nas pesquisas.
Atualmente, Tarcísio aparece em segundo lugar nas intenções de voto, com 17%, bem atrás de Fernando Haddad (PT), que tem perto de 30%. A saída de Datena liga o alerta de que o ex-ministro possa perder espaço para Rodrigo Garcia (PSDB), que aparece com 10%. Agora, a campanha de Tarcísio torce para que Márcio França (PSB) não desista. “Aí já era e nem vamos para o segundo turno”, confidencia.
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