Após uma campanha nas redes sociais pedindo que marcas se desvinculem do canal da Jovem Pan, a Tim informou que está solicitando a revisão dos seus anúncios veiculados na emissora.
O perfil Sleeping Giants Brasil publicou um compilado de trechos de noticiários da Jovem Pan sobre a invasão ao Capitólio dos Estados Unidos, ocorrida em 6 de janeiro de 2021, por apoiadores do então presidente Donald Trump, protestando contra a vitória de Joe Biden nas eleições de 2020. Em seguida, mostram os ataques antidemocráticos em Brasília, realizados no último dia 12 por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).
“Ano passado, 5 pessoas morreram após terroristas invadirem o Capitólio para atacar a eleição. Recentemente, Brasília mostrou que seremos reféns de um novo Capitólio enquanto a Jovem Pan lucrar com discursos golpistas. Nos ajude a salvar a nossa democracia”, escreveu o grupo que se identifica como um “movimento de consumidores contra o financiamento do discurso de ódio e das fake news”.
Ano passado, 5 pessoas morreram após terroristas invadirem o Capitólio para atacar a eleição.
Recentemente, Brasília mostrou que seremos reféns de um novo Capitólio enquanto a Jovem Pan lucrar com discursos golpistas.
Nos ajude a salvar a nossa democracia, #DesmonetizaJovemPan! pic.twitter.com/nVoakpBDdy
— Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) December 21, 2022
Em resposta ao perfil “Sleeping Giants Brasil”, a operadora declarou que “a TIM não está ligada a movimentos políticos nem compactua com disseminação de notícias falsas e discurso de ódio.”
Olá! Já solicitamos a revisão dos nossos anúncios veiculados nesse canal. Reforçamos que a TIM não está ligada a movimentos políticos nem compactua com disseminação de notícias falsas e discurso de ódio.
— TIM BRASIL (@TIMBrasil) December 21, 2022
No mesmo fio, o movimento também buscou respostas de outras marcas, como Caoa Chery, Huawei do Brasil e Banco Safra. Em novembro, o YouTube decidiu, por conta própria, desmonetizar canais da Jovem Pan por desinformação eleitoral.