A fama é cruel. “Os homens dormiam com Gilda e acordavam comigo”, dizia Rita Hayworth.
O juiz Sergio Moro acreditou no personagem que Globo e quejandos criaram para ele. Saiu nas capas de revistas, virou estandarte de malucos na Paulista, foi paparicado por artistas, premiado, ganhou página no Facebook da mulher.
Hoje é refém da acelerada que deu — ou lhe fizeram dar.
A nova pesquisa Ipsos indica que mais da metade da população o desaprova: 53%, contra 40% que o aprovam. É a primeira vez que o levantamento, iniciado em 2015, mostra esse contraste.
Em novembro, Moro era aprovado por 50% da população. Caiu 10 pontos, portanto. Em contrapartida, o sujeito que ele deveria matar, Lula, teve alta de aprovação: 45%.
A Lava Jato cansou. O enredo é o mesmo, os argumentos não evoluem, os atores são canastrões. Moro e os procuradores acharam normal ir a pré-estreias de filmes picaretas, dar palestras a torto e a direito, dar lições de moral aos mortais.
(Some-se a isso as inúmeras irregularidades, denunciadas aqui mesmo no DCM).
Chama-se super exposição. Cansou.
A questão agora é: como sair dessa enrascada com o menor dano possível?
A mesma indústria que alçou o magistrado à condição de celebridade já o está chutando. Depois de quatro anos de perseguição insana a Lula, o resultado é o crescimento do petista em todas as sondagens eleitorais, com a diminuição da taxa de rejeição.
O TRF 4 vai condenar Lula no dia 24 de janeiro porque se meteu, com Moro, num beco sem saída. Mas eles já são perdedores — ética, moral e eleitoralmente. E ninguém gosta de perdedores. Principalmente quem manda neles.
Foi assim com Joaquim Barbosa. Sergio Moro precisa sair de cena, para outro entrar no seu lugar.
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