O caso do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, desaparecidos na região da terra indígena Vale do Javari, no Amazonas, repercutiu internacionalmente na web.
A dupla estava desaparecida desde o último dia 5. Na quarta-feira (15), a Polícia Federal informou ter localizado remanescentes humanos na área de buscas.
O diretor da Quaest Pesquisa e Consultoria, Felipe Nunes, informou nesta quinta-feira (16), por meio das redes sociais, que o assassinato de Dom Bruno está repercutindo internacionalmente nas redes. Segundo ele, desde o dia 5 já são mais de 18 milhões de menções nas mídias sociais em mais de 100 países. Apenas no Brasil, o assunto teve mais de 7 milhões de menções, nos Estados Unidos foram 1 milhão e na Inglaterra quase 500 mil.
O assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira não é um assunto apenas nacional. Desde o dia 5/6 já são mais de 18 milhões de menções nas redes em mais de 100 países. No Brasil, o assunto movimentou mais de 7 milhões de menções, nos EUA foram 1M e na Inglaterra quase 500k. pic.twitter.com/VsRCt9SrAy
— Felipe Nunes, PhD (@felipnunes) June 16, 2022
O pescador Amarildo Oliveira, conhecido como Pelado, detido no dia 7 e o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, o Dos Santos, preso na terça-feira (14) confessaram o crime. Pelado se comprometeu a levar os policiais ao local onde enterrou os corpos.
A imprensa internacional também repercutiu a notícia da morte do indigenista e do jornalista inglês. A Al Jazeera explicou ao seu público que o crime vai trazer consequências ao governo de Jair Bolsonaro (PL). Isto porque a gestão bolsonarista recebeu muita pressão na Cúpula das Américas para que o caso fosse solucionado o mais rápido possível.
O jornal inglês The Guardian destacou que “remanescentes humanos” foram encontrados no Vale do Javari. “Dom Phillips e Bruno Pereira: Polícia brasileira encontra dois corpos em busca de desaparecidos”, diz o título da notícia.
O The Washington Post repercutiu a informação de que os irmãos confessaram ter matado Dom e Bruno. O The News York Times e o Le Monde seguiram a mesma linha. Já a BBC News explicou que a polícia brasileira trabalhava junto com a Interpol para que fosse descoberta a identidade dos corpos.