Caso Marielle: Bolsonaro atuou pela soltura de Chiquinho Brazão

Atualizado em 10 de abril de 2024 às 22:50
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Sérgio Lima/Poder360

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atuou pela soltura do deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. Com informações da jornalista Bela Megale, do Globo.

Bolsonaro enviou aos parlamentares do seu partido um vídeo no qual seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), defende a soltura de Brazão.

Na gravação, Eduardo disse que a manutenção da prisão seria “atropelar a Constituição” e disse que não pode admitir a prisão do deputado, “ainda com a possibilidade da defesa e do contraditório”.

Deputado Chiquinho Brazão. Foto: Vinícius Loures/Câmara dos Deputados

Em conversas com parlamentares, Bolsonaro usou os mesmos argumentos. O ex-presidente foi alertado que sua postura poderia atrapalhar as eleições do PL, no entanto, continuou defendendo a soltura do deputado.

A Câmara dos Deputados aprovou, por 277 votos a 129, nesta quarta-feira (10) a manutenção da prisão de Brazão. Para manter a prisão, eram necessários 257 votos.

A sessão ocorreu após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovar, nesta tarde, o relatório favorável do deputado Darci de Matos (PSD-SC) à prisão do parlamentar. No colegiado, o placar foi de 39 votos favoráveis, 25 contrários e uma abstenção.

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