Caso Marielle: Moraes afasta Giniton Lages, ex-titular da Delegacia de Homicídios do RJ

Atualizado em 24 de março de 2024 às 9:56
Giniton Lages. (Foto: Reprodução)

O ex-titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Giniton Lages, que ficou amplamente conhecido por liderar as investigações do caso Marielle Franco desde o seu início, foi afastado de suas atividades por decisão do ministro Alexandre de Moraes e também alvo de mandados de busca e apreensão em uma operação realizada neste domingo (24) pela Polícia Federal (PF), em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro.

A  ação faz parte da “Operação Murder Inc.”, uma força-tarefa do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/FTMA) e também conta com a colaboração da Procuradoria-Geral da República.

Além de Giniton Lages, outros nomes importantes foram alvo desses mandados. Entre os investigados estão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal pelo Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Vale destacar que após as revelações recentes, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afastou Giniton de seu cargo.

Os irmãos Brazão, Rivaldo e Giniton são suspeitos de serem os mandantes do crime que resultou na morte de Marielle Franco e Anderson Gomes, motorista da parlamentar. As autoridades cumprem mandados de prisão contra os três principais alvos da operação.

As investigações também incluem 12 mandados de busca e apreensão, que estão sendo executados em locais estratégicos, como as sedes da Polícia Civil do Rio de Janeiro, do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da Câmara dos Deputados, em Brasília. O objetivo é recolher evidências que possam contribuir para esclarecer os fatos relacionados ao caso Marielle e Anderson Gomes.

Anderson Gomes e Marielle Franco. (Foto: Reprodução)

Os nomes dos suspeitos de serem os mandantes foram mencionados na delação do ex-policial militar Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos que tiraram a vida da vereadora Marielle Franco. A colaboração de Lessa, que foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), trouxe à tona informações cruciais sobre os possíveis mandantes do crime, incluindo políticos influentes.

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