Delegado explica como está o caso do mendigo que apanhou de personal

Atualizado em 18 de março de 2022 às 21:32
Delegado explica como está o caso do mendigo que apanhou de personal. Foto de câmera de segurança mostrando o carro, o marido e a esposa, um ao lado do outro.
Delegado que investiga o caso disse que a situação é “sensível”. Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal disse que a investigação do caso do mendigo espancado depois de ser flagrado tendo relações sexuais com a esposa de um personal trainer em Planaltina, cidade nos arredores de Brasília, pode levar até um mês. Diogo Cavalcante, delegado responsável pelo caso, afirmou que há versões conflitantes da história.

O mendigo, que tem 48 anos, foi agredido pelo personal, que estava enfurecido após ter visto a esposa tendo relações sexuais com ele. A comerciante, Mara Fernandes, de 33 anos, estava dentro de um carro, mas o marido, Eduardo Alves, relatou que ela se encontrava em confusão mental e que o sem-teto tentou se aproveitar dela para estuprá-la.

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O mendigo afirma que a mulher estava fazendo uma ação de caridade na região do Jardim Roriz, bairro de Planaltina

No depoimento, o morador de rua disse que Sandra realizava uma ação de caridade na cidade e estava acompanhada da sogra na ocasião. A mulher disse no depoimento que beijou o sem-teto na frente da mãe do marido e que marcou um encontro com ele na rodoviária, pois enxergava nele Deus e o companheiro.

O sem-teto viveu em um abrigo por mais de três meses. Funcionários contaram ao jornal O Globo que ele havia se matriculado em uma escola de ensino fundamental, além de trabalhar de forma autônoma vendendo doces.

O delegado do caso disse que “A investigação está acontecendo. Cada um dá uma versão para a história”. “É uma história muito sensível.”

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