Na última segunda (7), o youtuber Monark defendeu a legalização do Partido Nazista, e Sergio Moro se manifestou sobre o assunto nesta terça (8). Sem citar o apresentador, o ex-juiz demonstrou que é contra o nazismo. Só que, ao se posicionar, o presidenciável passou a sensação de que traiu um dos grupos que o apoia: o MBL.
“O nazismo é abominável e inaceitável em qualquer circunstância. É um crime e uma ofensa ao povo judeu e a toda humanidade. Não há mais lugar no mundo para o ódio e a intolerância”, escreveu o ex-juiz da Lava Jato. A nota foi protocolar, mas chamou a atenção.
O nazismo é abominável e inaceitável em qualquer circunstância. É um crime e uma ofensa ao povo judeu e a toda humanidade.
Não há mais lugar no mundo para o ódio e a intolerância.— Sergio Moro (@SF_Moro) February 8, 2022
O problema é que a fala não foi apenas de Monark. O deputado Kim Kataguiri (DEM), do MBL, se mostrou contrário à criminalização do nazismo. Ele recebeu muitas críticas – bem menor em comparação com o apresentador do Flow – e precisou ser defendido por colegas de grupo.
O mais engajado na defesa foi Renan Santos, coordenador nacional do Movimento Brasil Livre. Enquanto os membros do grupo iam foram para as “trincheiras”, palavra que eles adoram usar nas discussões, Moro não deu nenhum apoio nas redes sociais para Kim.
Vale ressaltar que o ex-juiz está sendo apoiado pelo deputado. Arthur do Val, o Mamãe Falei, será o candidato do ex-ministro de Bolsonaro em São Paulo. E o deputado federal é um forte aliado de Kataguiri.
Mesmo com a aliança, Sergio preferiu não citar o MBL. E Renan Santos chegou a reagir em relação ao assunto.
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Sergio Moro não “fecha” com MBL e líder reage
Um perfil escreveu a seguinte mensagem no Twitter: “Esse episódio demonstrou que o MBL está isolado na deriva. Nenhum candidato à presidência teve a hombridade de solidarizar-se com o Kim. Depois vão querer cobrar apoio e união democrática. Homens de geleia, filhos da p**a”.
Na sequência, outra pessoa falou: “Boa reflexão. Venha a nós é a tônica. Ao vosso reino, NADA!”. Então um usuário se posicionou. “Na hora de ajudar o MBL ninguém quer. É nós por nós e ponto final”. A última frase foi compartilhada por Renan.
Até o momento, o ex-juiz da Lava Jato segue sem falar sobre Kim e a turma que o defende. Santos também não mencionou o nome de Moro em seu Twitter em relação ao assunto. Mas os fatos são claros: O presidenciável não se manifestou sobre o deputado federal.
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