Quando Jair Bolsonaro (PL) inicia o último ano de seu atual mandato presidencial, a investigação sobre Wal do Açaí, a funcionária fantasma que ele empregava em seu gabinete na Câmara dos Deputados, completa três anos e meio sem conclusão, lembra a Coluna Painel da Folha de S.Paulo.
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O que foi o caso da Wal?
Walderice Santos da Conceição reformou sua loja na Vila de Mambucaba, teve péssimo desempenho na candidatura a vereadora de Angra dos Reis e foi nomeada para um cargo que continua exercendo na prefeitura da cidade.
Na época, o então deputado Bolsonaro usava verba da Câmara para ter Wal como assessora, que trabalhava vendendo açaí e prestava serviços particulares a Bolsonaro durante horário de expediente da Câmara.
O procurador responsável pelo caso, João Gabriel Queiroz, chegou a se afastar em dezembro de 2019 para fazer mestrado na Espanha.
Nesse período, o procedimento passou por gabinetes, mas ninguém tocou o inquérito.
A Procuradoria da República do DF disse, por meio da assessoria de imprensa, que o caso tramita sob sigilo.
E nada acontece com os envolvidos nessa situação.