Centrão faz pressão por vice e Bolsonaro explode: “Não adianta colocar na imprensa”

O presidente afirmou que quer um militar ou evangélico como vice

Atualizado em 17 de janeiro de 2022 às 13:28
Bolsonaro pesquisa
Foto: Reprodução

Bolsonaro está furioso com o Centrão. De acordo com o mandatário, a base aliada tem pressionado para escolher seu vice. No entanto, o presidente já tem nomes em mente.

O Centrão faz de tudo para que Bolsonaro tenha um nome político em sua chapa. Dentro do governo, contudo, cresce o número de defensores do nome da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. A notícia foi fivulgada pelo jornal O Globo e confirmada pelo DCM.

O presidente, porém, bateu o martelo e afirmou que quer um militar ou evangélico. Entre as preferidos: Braga Netto, Silas Malafaia e até mesmo o atual vice Hamilton Mourão, que espera uma reunião com o mandatário.

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Bolsonaro furioso com Centrão

o presidente não gostou da pressão chegando até a imprensa. Para ele, nada muda. A própria Tereza Cristina afirmou que não tem a mínima pretensão em ser vice de Bolsonaro. Ela está decidida, como sempre esteve, a disputar a vaga para o Senado, em outubro.

O presidente quer alguém em quem possa confiar e ter a certeza de que, em uma eventual crise, seu vice não trabalharia para tirá-lo da cadeira. Aliados de primeira ordem de Bolsonaro tentam convencê-lo de que a ministra seria o nome da classe política que mais se encaixaria no perfil.

“O presidente está bem, andou de moto ontem, tem conversado sobre o aumento da PF com seus auxiliares. Agora a notícia que saiu no O Globo o irritou. Não adianta o Centrão colocar esse assunto na imprensa. Ele é quem vai decidir conforme a convicção dele”, disse um interlocutor do Bolsonaro ao DCM.

Em entrevista ao Canal Rural, há três semanas, deixou Flávia claro que seu propósito é o Senado. “Na semana passada, eu estive em Mato Grosso do Sul conversando com meu grupo político, e coloquei o meu nome à disposição para ser pré-candidata ao Senado Federal. Esse é o projeto que eu gostaria muito de seguir. Esse é o meu desejo”, disse a ministra.

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