É paradoxal que o maior comediante da história da tevê brasileira não tenha compreendido que a vida é uma comédia.
Chico Anysio poderia ter rido das coisas, como recomendava Demócrito. Poderia ter rido do esquecimento a que o público o relegou nos últimos anos, e da falta de reconhecimento da Globo em não lhe dar o cobiçado cargo de supervisor de humor, e do ar de superioridade com que a nova geração de comediantes parecia olhá-lo.
É sempre assim. Onde a surpresa?
Em vez de rir como Demócrito, ele chorou como Heráclito, para usar a célebre comparação feita primeiro por Sêneca e depois por Montaigne. Ambos, Sêneca e Montaigne, defendiam que a melhor atitude era a de Demócrito. Rir das coisas em vez de chorar por causa delas.
Mas Chico Anísio foi Heráclito no final, vítima de incapacidade de aceitar a miserável comédia humana.
Por isso, ele perdera já a graça antes de perder a vida.
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