Ciro está virando “Eymael da esquerda”, diz a ex-deputada brizolista Cidinha Campos

Atualizado em 21 de setembro de 2022 às 13:56
Pedetista afirmou que Ciro Gomes não está “no páreo” da disputa eleitoral
Foto: Vítor Soares/ Divulgação/Aler

A ex-deputada Maria Aparecida Campos Straus, conhecida como Cidinha Campos, declarou seu voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano mesmo sendo do PDT há 40 anos. De acordo com ela, o candidato do partido à Presidência, Ciro Gomes, está para se tornar o “Eymael da esquerda”.

“Ciro não representa mais o partido, só representa ele mesmo. Vai acabar se tornando o Eymael da esquerda”, provocou, em entrevista ao jornalista Bernardo Mello Franco, do Globo.

A brizolista histórica afirmou que o partido precisa “dar um basta” a Ciro, que vem promovendo diversos ataques ao petista na reta final da campanha presidencial.

“Estou muito triste com o Ciro. Ele está ensandecido, se deixou contaminar pelo ódio. O PDT precisa dar um basta, precisa dizer que não dá mais para ele”, afirmou a ex-deputada, que faz parte do diretório nacional da sigla.

“Perder é do jogo, mas o Ciro sabe que vai perder e está ajudando claramente o Bolsonaro. Não temos o direito de fazer isso com o país”, criticou.

Cidinha disse que já havia perdido a paciência com Ciro quando ele deu entrevista à rádio Jovem Pan, conhecida por amplificar vozes do bolsonarismo, e chamou a cúpula do PT de “organização criminosa”.

“Ele desceu o pau no Lula, disse que não vota mais no Lula. Então o que o PDT ainda está esperando?”, indagou.

Nesta quarta-feira (21), dissidentes do PDT irão promover o ato “Brizolistas com Lula no primeiro turno”, na sede dos Engenheiros do Rio. O fenômeno do “voto útil” está se popularizou e está abrangendo cada vez mais os eleitores. 

Devem participar do evento figuras como o deputado Paulo Ramos (PDT), o ex-deputado Vivaldo Barbosa (PT) e o advogado Carlos Roberto Siqueira Castro, secretário do segundo governo de Leonel Brizola no Rio.

“Brizola sempre apoiou Lula nos momentos cruciais da História. Se estivesse vivo, certamente faria o mesmo agora”, informou o ex-vereador Leonel Brizola Neto (PSOL), organizador do ato e candidato a deputado pelo PT.

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