Ciro Gomes defende João Santana: “Condenação eterna é nazismo”

Atualizado em 14 de março de 2022 às 22:00
Ciro Gomes
Ciro Gomes defende a participação de ex-marqueteiro do PT em sua equipe
Foto: Reprodução/Metrópoles

O pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, em evento realizado nesta segunda-feira (14), pelo seu próprio partido, foi indagado sobre a participação de João Santana na sua equipe. Em defesa do integrante da comunicação de seu partido, Ciro disse que João “não foi condenado por corrupção”, apesar disso o mesmo “pagou suas penas”. Para o pedetista não já motivos para não tê-lo na campanha.

João Santana trabalhou em outras campanhas além da de Ciro, sendo elas do ex-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora Dilma Rousseff. Apesar de ter êxito em seus trabalhos nas campanhas, foi condenado durante a operação Lava-Jato.

Em 2021 o Partido Democrático Trabalhista contratou o ex-marqueteiro para auxiliar Ciro na sua candidatura. O responsável pelo questionamento direcionado ao presidenciável foi o convidado que compôs a mesa Bruno Carazza, que é pesquisador. A pergunta veio no momento em que o pedetista falava sobre corrupção no eleitorado brasileiro.

“O João Santana nunca foi condenado por corrupção. Ele sofreu uma condenação, ainda que tenha sigo Sergio Moro que o julgou, que não é propriamente alguém de quem se admire a isenção, por vícios de caixa 2. E, nisto, cometeu um erro indesculpável, foi condenado, pagou todas as penas e está de volta à sociedade”, respondeu Ciro Gomes.

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Ciro Gomes na corrida presidencial

O PDT tem se preocupado com o resultado das eleições deste ano, mas não apenas pela vitória ou não do candidato, mas sim pela postura que ele assumira após o presidente ser eleito. Em conversações recentes, líderes do PDT expressaram o receio de que Ciro faça novamente em 2022 o que fez em 2018.

Nas últimas eleições, ao se frustrar com o resultado, o pedetista viajou para Paris no período antes do segundo turno. Enquanto muitas siglas escolhiam os seus lados e declaravam apoio para um dos dois candidatos que disputavam a cadeira presidencial, o ex-governador do Ceará escolheu adotar um “apoio crítico” ao PT.

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