VÍDEO – Ciro Gomes: “Não acho que Lula seja ladrão, eu nunca disse isso”

Atualizado em 15 de dezembro de 2021 às 16:09
Ciro Gomes no UOL
Ciro Gomes em entrevista ao UOL.
Foto: Reprodução

Em entrevista ao UOL, o pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou que “nunca disse” que o ex-presidente Lula é ladrão.

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Perguntado pelo repórter Tales Faria sobre o comentário do petista em repúdio à operação da Polícia Federal contra ele e seu irmão Cid Gomes nesta quarta (15), Ciro agradeceu a solidariedade e declarou:

“A violência que aconteceu contra mim é para me calar, e eu apenas disse que vou continuar dizendo o que penso. Eu não acho que o Lula seja um ladrão, eu nunca disse isso.”

Um pouco mais cedo, em entrevista para José Luís Datena na Rádio Bandeirantes, o pedetista chamou o ex-presidente de “ladrão” e “assaltante”.

“Continuarei atacando aqueles ladrões, assaltantes da vida pública brasileira, como é o Bolsonaro e como foi o Lula”, disse o pré-candidato do PDT. Minutos depois, ele agradeceu a solidariedade que recebeu de Lula.

Tales Faria rebateu o posicionamento de Ciro, citando a frase dita por ele na conversa com Datena. O pedetista se mostrou irritado e elevou o tom de voz: “Tales, quando eu quero chamar alguém de ladrão, eu chamo de ladrão. Eu acabei de dizer o que penso. O resto é provocação que não guarda coerência com o meu momento espiritual. Respeite isso!”.

Veja os vídeos abaixo:

Lula saiu em defesa de Ciro

O ex-presidente Lula prestou solidariedade nas redes a Ciro e seu irmão.

Ao contrário de Cid, que desdenhou do petista quando ele estava preso, Lula lamentou a operação da PF contra os dois.

“Quero prestar minha solidariedade ao senador Cid Gomes e ao pré-candidato a presidente Ciro Gomes, que tiveram suas casas invadidas sem necessidade, sem serem intimados para depor e sem levar em conta a trajetória de vida idônea dos dois”, afirmou, em publicação no Twitter. “Eles merecem ser respeitados”, completou.

Nesta quarta-feira (15), os irmãos Gomes sentiram na pele a perseguição da Justiça contra o petista, que acabou preso em abril de 2018.

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