O MPF no Ceará foi contra a ação de busca e apreensão na investigação contra o Ciro Gomes e seu irmão, o senador Cid Gomes. O Ministério Público Federal entendeu que os fatos eram de 2010 a 2013. Ou seja, episódios antigos. Por conta do tempo, dificilmente existiram provas relacionadas ao suposto esquema de corrupção. E a busca não teria nenhum resultado. Pelo menos é o que argumento a Procuradoria.
Só que o MPF se mostrou favorável às quebras de sigilo. E também indicou suposto crime de corrupção. “Da análise dos autos, muito embora tenha havido doações para campanhas eleitorais, o que se tem bem claro é o cometimento de crimes funcionais previsto no Código Penal, como os tipificados no art. 317 (corrupção passiva) e no art. 333 (corrupção ativa)”, escreveu a Procuradoria.
A operação ocorreu nesta quarta, com a autorização do juiz Danilo Dias Vasconcelos de Almeida. A Procuradoria escreveu que os supostos crimes apurados são de competência da Justiça Federal. E que não tinha suspeitas de crimes eleitorais. “Só existirá a conexão acima mencionada com o efetivo cometimento de crime eleitoral”, declarou.
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Ciro Gomes se defendeu
Em entrevista para a GloboNews, Ciro Gomes se defendeu das acusações. Ele falou que tem sido perseguido. “Estou sendo vítima de uma grande arbitrariedade. Intenção é me constranger, calar a minha boca e abater a minha disposição de oferecer ao Brasil uma proposta que começa por dizer que o Brasil não pode mais contemporizar com a corrupção”, explicou.
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