Ciro pede “alerta” ao Congresso e Forças Armadas após Bolsonaro faltar em depoimento

Segundo o pedetista, trata-se de ‘mais um capítulo na escalada de gerar conflitos que tumultuem o curso normal das eleições’

Atualizado em 29 de janeiro de 2022 às 18:56
Foto de Ciro Gomes
Foto: Reprodução.

Ciro Gomes, comentou nesta sexta-feira (28), em nota nas redes sociais, a não comparecimento do presidente Jair Bolsonaro Superintendência da Polícia Federal para depor sobre o vazamento de um inquérito.

Segundo o presidenciável do PDT, o mandatário “decidiu confrontar, de forma irresponsável e autoritária, uma decisão do STF”. Segundo Ciro, trata-se de “mais um capítulo na escalada de gerar conflitos e impasses que tumultuem – ou tentem inviabilizar – o curso normal das eleições, já que ele se sente antecipadamente derrotado”.

Diante disso, Ciro pediu alerta. “Congresso Nacional, Forças Armadas, sociedade civil e comunidade internacional devem se colocar em grau permanente de alerta”. “Mesmo que este episódio seja superado, outros surgirão, pois é isto que Bolsonaro tem feito, com pausas meramente táticas, desde o ano passado”, acrescentou Ciro, reforçando que “um presidente que comete crimes – inclusive de responsabilidade – em sequência, sem punição, se sentirá cada vez mais poderoso, mesmo que esta sensação se baseie em mero delírio psicótico de poder”.

Leia também:

1; Sergio Mattarella é reeleito presidente da Itália

2; General Heleno detona atitude passiva de Bolsonaro contra STF

3; Lula cita frustração ao assistir o Jornal Nacional; “Fiquei esperando dizer que fui absolvido”

Confira a nota de Ciro Gomes na íntegra:

A nação deve acompanhar com o máximo de atenção o desenrolar da nova crise institucional criada por Bolsonaro que decidiu confrontar, de forma irresponsável e autoritária, uma decisão do STF.

É mais um capítulo na escalada de gerar conflitos e impasses que tumultuem – ou tentem inviabilizar – o curso normal das eleições, já que ele se sente antecipadamente derrotado.

O Congresso Nacional, Forças Armadas, sociedade civil e comunidade internacional devem se colocar em grau permanente de alerta. Mesmo que este episódio seja superado, outros surgirão, pois é isto que Bolsonaro tem feito, com pausas meramente táticas, desde o ano passado.

Desnecessário dizer que um presidente que comete crimes – inclusive de responsabilidade – em sequência, sem punição, se sentirá cada vez mais poderoso, mesmo que esta sensação se baseie em mero delírio psicótico de poder.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link