Colunista do UOL cita entrevista de ex-agente da CIA ao DCM e chama Moro de “risco à democracia”

Atualizado em 27 de novembro de 2021 às 10:34
Moro vice centro-direita
Moro não vai definir o vice antes de março

Para Cesar Calejon, colunista do UOL, Sergio Moro “é o maior risco à democracia”. Ele cita a necessidade de uma soberania nacional para que haja um regime democrático no país. Nesse sentido, avalia, que o ex-juiz é quem mais ameaça o sistema brasileiro.

Para o colunista, o ex-ministro de Jair Bolsonaro atropelou “brutalmente” dimensões de uma democracia. Entre elas estão a representação dos interesses na nação à sociedade internacional, respeito aos direitos políticos e às liberdades civis.

“Todas essas dimensões, legitimamente democráticas, foram brutalmente atropeladas pelo ex-juiz e ex-ministro bolsonarista, que, fundamentalmente, rasgou a Constituição brasileira”, critica.

Calejon cita ainda o conluio do ex-juiz com o Ministério Público Federal (MPF), manipulou a imprensa e foi instruído e se aliou a forças estrangeiras: “pretendiam (e conseguiram) desestabilizar a democracia brasileira e cerceou as liberdades individuais e os direitos políticos de cidadãos”.

Leia mais:

1 – Sem decolar na pesquisa, Ciro Gomes não joga a toalha

2 – Sara Winter diz que Bolsonaro foi uma “grande ilusão” e “não tem nenhum poder”

3 – Jogadores e diretoria do Palmeiras se irritam com Bolsonaro

Colunista cita entrevista de ex-agente da CIA ao DCM para criticar Moro

Em sua crítica a Moro, Calejon cita a entrevista dada por John Kiriakou, ex-agente da CIA a Sara Vivacqua, no DCM TV.

“Em recente entrevista concedida à advogada Sara Vivacqua, o ex-agente da CIA, John Kiriakou, detalhou extensivamente como as instituições dos Estados Unidos (CIA, FBI, Departamento de Estado, Departamento de Justiça, Departamento do Tesouro etc.) atuam, em outros continentes, para eleger governantes que lhes convenham, sobretudo, nas searas política e econômica”, escreve.

Na conversa com o DCM, Kiriakou afirmou que o governo americano tem um “esforço concentrado” para “instalar líderes no exterior de quem eles gostem e que apoiarão a agenda americana”.

Lembra ainda que na entrevista, o ex-agente da CIA “é categórico ao apontar a única saída para essa situação”. Na entrevista, Kirakou afirmou: “a única forma de fazer com que esse processo pare é por meio da educação e do desenvolvimento econômico”.

 

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link