Bruno Covas nunca gostou de trabalhar e isso não é novidade alguma.
Baladeiro, aproveitou cada convite de outras prefeituras do mundo para viajar com seu assessor e amigão Gustavo Garcia Pires.
Numa de suas ausências, quando caiu um viaduto, João Doria o chamou de volta ao batente publicamente.
São Paulo teve a chance de eleger Guilherme Boulos, mas preferiu dar mais quatro anos a Bruno.
O resultado é essa palhaçada de, em plena pandemia, ir ao Maracanã para a final da Libertadores da América entre seu Santos e o Palmeiras.
Com a camisa alvinegra da equipe e de máscara, Bruno estava em meio a uma aglomeração de imbecis, feliz da vida, enquanto em SP se decreta a fase vermelha.
Acrescente-se o fato de que ele faz tratamento contra o câncer e é do grupo de risco — mas como impedir um “party animal” de fazer o que gosta?
É um mau exemplo à altura da do governador do estado, que foi a Miami no réveillon e voltou no dia seguinte por causa da repercussão negativa.
É provável que Bruno faça como Doria e peça desculpas com aquela desfaçatez que lhe é peculiar.
Os paulistanos aceitarão porque malandro é malandro, mané é mané. Nada como pagar para o prefeito ver seu time perder no Rio de Janeiro.