Com SP na fase vermelha, o paulistano paga para o prefeito ir ao Rio se aglomerar na final da Libertadores

Atualizado em 30 de janeiro de 2021 às 22:16
Bruno Covas no Maracanã, na final da Libertadores entre Santos e Palmeiras

Bruno Covas nunca gostou de trabalhar e isso não é novidade alguma.

Baladeiro, aproveitou cada convite de outras prefeituras do mundo para viajar com seu assessor e amigão Gustavo Garcia Pires. 

Numa de suas ausências, quando caiu um viaduto, João Doria o chamou de volta ao batente publicamente.

São Paulo teve a chance de eleger Guilherme Boulos, mas preferiu dar mais quatro anos a Bruno.

O resultado é essa palhaçada de, em plena pandemia, ir ao Maracanã para a final da Libertadores da América entre seu Santos e o Palmeiras.

Com a camisa alvinegra da equipe e de máscara, Bruno estava em meio a uma aglomeração de imbecis, feliz da vida, enquanto em SP se decreta a fase vermelha.

Acrescente-se o fato de que ele faz tratamento contra o câncer e é do grupo de risco — mas como impedir um “party animal” de fazer o que gosta?

É um mau exemplo à altura da do governador do estado, que foi a Miami no réveillon e voltou no dia seguinte por causa da repercussão negativa.

É provável que Bruno faça como Doria e peça desculpas com aquela desfaçatez que lhe é peculiar.

Os paulistanos aceitarão porque malandro é malandro, mané é mané. Nada como pagar para o prefeito ver seu time perder no Rio de Janeiro.