A bolsonarista Elizângela Cunha Pimentel Braga, suspeita de organizar e financiar atos terroristas promovidos por simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília, trabalha como confeiteira no Rio de Janeiro.
A apoiadora do ex-capitão foi presa nessa segunda-feira (16). De acordo com o Metrópoles, ela se apresentou à Delegacia da PF em Campos dos Goytacazes (RJ). O mandado de prisão, expedido pela Justiça Federal no Rio de Janeiro, acontece no contexto da Operação Ulysses.
Segundo dados da Receita Federal, Elizângela é dona de um estabelecimento aberto em 2015 chamado Lili Gourmeteria, em Itaperuna (RJ). Vale destacar que o estabelecimento segue em atividade.
A bolsonarista também recebeu 14 parcelas do Auxílio Emergencial entre junho de 2020 e outubro de 2021, totalizando 4.650 reais, de acordo com informações do Portal da Transparência.
As investigações da Polícia Federal (PF), apontam que Elizângela arrecadava dinheiro e transferia via Pix para a compra de mantimentos, pagamento de hospedagens e aluguel de transporte dos golpistas em Brasília. A operação da PF também prendeu o subtenente Roberto Henrique de Souza Júnior, do Corpo de Bombeiros Militar do Rio.