Congresso ganha com cassação de Dallagnol, mas Lei da Ficha Limpa é problemática. Por Luis Felipe Miguel

Atualizado em 17 de maio de 2023 às 22:44
Deltan Dallagnol. Foto: Reprodução

Por unanimidade, o TSE determinou que o maníaco do PowerPoint não podia ter se candidatado e cassou seu mandato de deputado federal.

A decisão é boa para a democracia brasileira?

Dallagnol é um mostruário dos piores vícios presentes na política brasileira: ganancioso, despreparado, ignorante, cínico, descarado, hipócrita, desonesto, desprovido de moral. Não há dúvida de que o Congresso Nacional ganha com sua ausência.

Já o instrumento que foi usado para cassá-lo, a Lei da Ficha Limpa, é problemático. Ela estabelece uma tutela do Judiciário sobre o voto e pode ser usada para impedir a expressão da soberania popular – como ocorreu muitas vezes.

Mas, já que a lei existe, deve ser aplicada. E no caso de Dallagnol não existe dúvida de que a punição é aplicável.

O próximo talvez seja Sérgio Moro – o prognóstico é do profeta Eduardo Cunha.

Ao ex-juiz se aplicam os mesmos adjetivos que definem Dallagnol. E, no caso dele, o que pega não é a Lei da Ficha Limpa, mas o Caixa 2 da campanha.

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