
O empresário Milton Baldin, simpatizante do presidente Jair Bolsonaro (PL), é morador de Juruena, e atua também em Sinop, no chamado “Nortão” do Mato Grosso. Ele foi preso pela Polícia Federal nesta terça (6) em Brasília após incitar atiradores com “armas legais”, os chamados CACs, a impedirem a posse de Lula (PT).
Baldin foi levado à superintendência da Polícia Federal para prestar depoimento. A prisão foi autorizada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a polícia, o bolsonarista instigou “grupos armados para protestarem na capital federal”.
O apoiador do chefe do Executivo é sócio da Glm Baldin Terraplanagens LTDA, empresa com capital social de R$ 300 mil aberta em 18 de outubro na cidade de Juruena, município de Mato Grosso.
Ele tem como sócios Luciano Marcos Baldin e Genesio Francisco Baldin. Ambos tem outros dois empreendimentos na cidade: uma casa de serviços agrícolas e um depósito de areia.
No entanto, desde a derrota do atual mandatário para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições, Milton se afastou dos negócios e se juntou ao grupo de manifestantes golpistas que acampam em frente ao QG do Exército na capital federal em protesto ao resultado das urnas.
O bolsonarista ainda pediu a empresários que dessem férias a caminhoneiros para que eles se juntassem aos protestos em Brasília. “Gostaria de pedir ao agronegócio, a todos empresários, que deem férias aos caminhoneiros e mandem os caminhoneiros vir para Brasília, que nós estamos precisamos de peso e de força aqui”, disse.
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