Conheça os 3 juízes que Lula pode escolher para julgar Moro no TRE-PR

Atualizado em 4 de fevereiro de 2024 às 16:57
Quem são os juízes que Lula pode escolher para julgar a cassação de Moro. Foto: Divulgação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oficializou uma lista com três nomes para o preenchimento da vaga disponível no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), responsável por julgar o senador Sergio Moro (União-PR). Os nomes dos candidatos serão submetidos ao presidente Lula, que terá a prerrogativa de indicar um dos três advogados para ocupar a posição.

Conheça os candidatos:

José Rodrigo Sade: Favorito na disputa, Sade atuou como juiz substituto no TRE-PR desde janeiro de 2022. Ex-advogado do ex-deputado Deltan Dallagnol, é sócio do De Figueiredo Demeterco & Sade Sociedade de Advogados e pós-graduado em direito contemporâneo pela Universidade Federal do Paraná.

Roberto Aurichio Júnior: Também juiz substituto no TRE-PR entre 2022 e 2024, Júnior foi responsável por decisões durante as eleições de 2022. Graduado em direito pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas, possui especialização em direito e processo penal aplicado pelo Centro Universitário Positivo.

Graciane Aparecida do Valle Lemos: Ex-juíza substituta no TRE-PR, Graciane atuou no tribunal em 2017 e 2019. Integrante do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social durante o governo Bolsonaro, destaca-se por seus conhecimentos na área de políticas de segurança pública.

Abuso de poder de Sergio Moro

O senador Sergio Moro. Foto: Divulgação

Sergio Moro enfrenta acusações de abuso de poder econômico em duas ações movidas pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança. Os processos, que estão em conjunto, alegam que a pré-campanha do senador gastou mais de R$ 2 milhões, conferindo-lhe vantagem indevida na disputa pelo Senado.

O julgamento, inicialmente marcado para 8 de fevereiro, foi adiado até que o TRE-PR tenha sua composição completa, conforme exigido por lei. Se condenado no TRE-PR, Moro poderá recorrer ao TSE. Considerando os prazos da Justiça Eleitoral, espera-se que o caso seja analisado na última instância ainda no primeiro semestre deste ano.

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