Contrário a Bolsonaro, Márcio França faz o L: “Sou Lula facinho”

Atualizado em 2 de maio de 2022 às 23:42
Foto de Márcio França, com cabelos brancos, pele branca e sem barba. Eles faz um L de Lula
Márcio França disse que Lula está indeciso e que por isso não escolheu aind aum candidato para apoiar em são Paulo. Foto: Reprodução/ UOL

Márcio França (PSB), que é pré-candidato ao governo do estado de São Paulo, negou que irá esconder o ex-presidente Lula quando estiver em campanha pelo interior. Em sabatina ao UOL/Folha, ele disse “Eu sou Lula ‘facinho’”.

“Para derrotar o [Jair] Bolsonaro, eu sou Lula dez vezes. O que importa é que Bolsonaro não se reeleja. Ele pode ter alguma sinceridade no que ele fala, mas ele é despreparado para a função”, afirmou o pessebista.

Apesar de temer uma interferência negativa do ex-presidente na quantidade de votos que ele poderá ter, França disse que “Talvez o eleitor gostasse de me ver estando do outro lado, mas já passei por esse teste na eleição passada. Muitos amigos disseram: ‘Fala uma vez que você vota no Bolsonaro que você ganha’. Mas eu não iria falar. Tenho meus limites.”

Mesmo não tendo apoiado Lula em 2018, ele disse, em sabatina ao UOL/Folha que “Nas eleições de 2018, o Lula não era candidato. Então não é que não apoiei o Lula: ele nem era candidato. É outra circunstância”.

“Hoje, o que temos é democracia versus não democracia, e eu defendo a democracia com a candidatura que tem condições de derrotar o Bolsonaro”, acrescentou.

Márcio França diz que escolha de Alckmin foi para atrair eleitor

Em resposta a jornalistas, o pré-candidato apontou que a escolha de Alckmin foi estratégica para ampliar o eleitorado. “Qual foi o sentido de Lula escolher o Alckmin vice? Certamente não foi por identidade ideológica. Faria mais sentido escolher alguém do PT, do grupo mais raiz. A escolha do Alckmin foi feita para ampliar mais o eleitor do Lula”, avaliou.

O político disse ainda que o petista não decidiu um candidato em São Paulo, como em outras regiões do Brasil, por que “está com dúvidas”.

“Não é uma decisão simples. Pode ser que um erro aqui se torne um erro para o Brasil”, concluiu.

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