Coronel é condenado a 1 mês de prisão por xingar generais do Exército no 8/1

Atualizado em 23 de novembro de 2023 às 13:04
O coronel da reserva Adriano Camargo Testoni, que trabalhava no Hospital das FA. Foto: reprodução

O coronel Adriano Camargo Testoni, da reserva do Exército, foi condenado pela Justiça Militar a um mês e 18 dias de prisão, em regime aberto, por ofender generais das Forças Armadas nos atos golpistas de 8 de janeiro. A pena foi decidida por 4 votos a 1 pelos juízes responsáveis pelo caso.

“Forças Armadas filha da p*! Bando de generais filhas da p*! (…). Covardes! Olha o que está acontecendo com a gente! (…). Esse nosso Exército é uma merda! Que vergonha! Que vergonha de vocês, militares, companheiros de turma, vão tudo tomar no c*!”, brada o militar na gravação, com a boca salivando.

A condenação de Testoni foi baseada em três acusações de injúria. Os magistrados afirmaram na decisão que, diante da comprovação da autoria e materialidade do crime, a sentença condenatória era a única conclusão possível. Logo após a repercussão do caso, ele foi exonerado pelo Exército.

A pena, embora atingisse a pena máxima de seis meses de detenção, foi amenizada pela condição de réu primário e pelo arrependimento manifestado em um vídeo divulgado após os eventos, o que resultou em um regime aberto para o cumprimento da pena.

“Bom dia pessoal, depois da merda que eu fiz ontem, eu estaria aqui, humildemente, querendo me desculpar com os companheiros ‘vanguardeiros’, com essa turma da missão indígena. No afano da emoção ontem, vendo minha esposa ferida, sem conseguir respirar (…) A emoção tomou conta”, disse o coronel da reserva em seu pedido de desculpas.

Segundo Adriano, ele “ama o exército”, fez o vídeo para se “retratar” e pediu para “poder voltar a fazer parte dos dois grupos”. Além disso, o coronel da reserva citou o nome de alguns de seus companheiros: “não sou assim, foi apenas pela emoção”.

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