CPI: Justiça autoriza condução coercitiva de depoente que alegou “formigamento”

Atualizado em 13 de setembro de 2021 às 11:44
Tolentino depõe hoje à CPI da COvid
Marcos Tolentino é suspeito de ser “sócio oculto” da FIB Bank

Nesta segunda (13), a Justiça Federal do Distrito Federal autorizou condução coercitiva de Marcos Tolentino. Convocado para depor na CPI da Covid, ele alegou “formigamento” para não ir à oitiva.

Agora, Tolentino pode ser levado contra sua vontade ao Senado Federal, segundo a CNN Brasil.

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Convocado pela CPI por suspeita de ser sócio oculto da FIB Bank

Marcos Tolentino é alvo da CPI como suspeito de ser sócio oculto da FIB Bank. Ele não foi depor na comissão no último dia 1º porque alegou estar sofrendo problemas de saúde. Inclusive, apresentou um atestado médico do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Só que Omar Aziz não se convenceu do documento e chegou a mandar um recado ao dono da Rede Brasil. “Ele é um fraudador. Dono de um banco que nem é banco. Ele virá para cá nem que seja de maca, mas vai ter que vir”, declarou o presidente da CPI da Pandemia.

A alegação da defesa de Marcos é que ele tem enfrentado “severas sequelas decorrentes de grave acometimento” da Covid. Seu depoimento aconteceria ao lado de um médico e enfermeiro. Só que o empresário afirmou ter passado muito mal na terça (31) e foi levado para a unidade de saúde.

Os advogados do presidente da Rede Brasil levaram cópias das passagens aéreas e dos documentos do hospital. Só que a cúpula da CPI não acreditou muito na história e quer ouvi-lo de qualquer jeito.