
A CPI da Covid ouve, nesta terça (24), Emanuel Catori, sócio da farmacêutica Belcher.
A empresa intermediou a negociação de vacinas do laboratório CanSino com o Ministério da Saúde.
Foram 60 milhões de doses da vacina Convidencia a R$ 5 bilhões.
A suspeita da comissão é de que Ricardo Barros tenha facilitado a venda da vacina para o governo Bolsonaro.
Em depoimento, o deputado negou, mas diz que “pode ter buscado auxiliar” tanto a Belcher como outras empresas.
O objetivo da comissão é apurar “os detalhes das negociações para a venda da vacina chinesa Convidecia”, segundo o requerimento.
O pedido de convocação foi feito por Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI.
Ele afirma que Catori “fez transmissões online com os empresários Luciano Hang e Carlos Wizard para tratar da venda da vacina para o Brasil”.
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Além da CPI, farmacêutica também é investigado por superfaturamento
A Belcher também é alvo da Operação Falso Negativo, da Polícia Civil.
A suspeita é que houve superfaturamento na compra de testes rápidos para covid-19.