CPMI do 8/1 quebra sigilos de Mauro Cid, Anderson Torres e militares do GSI

Atualizado em 3 de agosto de 2023 às 15:59
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, e o ex-ministro da Justiça Anderson Torrese s

A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de janeiro aprovou a quebra dos sigilos telefônico e telemático do ex-ministro da Justiça Anderson Torres e dos sigilos bancários, fiscal, telefônico e telemático de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Os sigilos telefônico e telemático do general Carlos José Russo Assumpção Penteado, ex-número dois do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) também foram quebrados. Ele chegou ao cargo na gestão do ex-ministro-chefe do órgão Augusto Heleno e foi mantido durante o governo Lula pelo general Gonçalves Dias, exonerado em abril.

O general Carlos Eduardo Feitosa Rodrigues e o coronel Wanderli Baptista da Silva Junior também foram alvos da medida pela CPMI, que aprovou os requerimentos em bloco.

Um inquérito policial militar aberto para investigar militares que deveriam ter protegido o Palácio do Planalto durante os ataques terroristas de 8 de janeiro apontou que houve “indícios de responsabilidade” do GSI e da Secretaria de Segurança no episódio. Feitosa era o chefe da pasta à época, enquanto Wanderli ocupava o cargo de diretor do Dseg (Departamento de Segurança Presidencial).

A comissão também aprovou quebra de sigilo do general Gustavo Henrique Dutra, então chefe do Comando Militar do Planalto na data da invasão às sedes dos Poderes durante o ataque. Outro alvo do colegiado foi o major José Eduardo Natale, que entregou água para os terroristas na data.

Também foram aprovados requerimentos que solicitam a íntegra da minuta de teor golpista encontrada na casa de Torres e pedidos para acessar mais de 60 Relatórios de Inteligência Financeira do Coaf.

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