Evangélicos e o MEC são assuntos. AO VIVO. Rudá Ricci faz o giro de notícias. Entrevista com o sociólogo Ademir Castellari e com o pastor evangélico Ariovaldo Ramos. Moderação: Cassio Oliveira. Veja o DCM TV.
As publicações nas redes sociais de um prefeito recém saído da cadeia contrariam a desculpa do ministro da Educação, Milton Ribeiro, para justificar a manutenção de encontros com o pastor Arilton Moura, mesmo depois de encaminhar à Controladoria-Geral da União (CGU).
A denúncia contra Moura dada por CGU foi encaminhada por supostas cobranças de propina na intermediação de verbas. Na semana passada, o ministro disse em entrevistas que tinha informado à CGU, em agosto, sobre “conversas estranhas”.
Milton Ribeiro afirmou que, após encaminhar as denúncias, só manteve os encontros com o pastor para não levantar suspeitas. Numa entrevista à CNN Brasil, Ribeiro alegou, no entanto, que “não aceitou nenhum tipo de agenda fora do MEC”.
Quem promoveu o encontro num apartamento de Brasília, em dezembro de 2021, foi o pastor Arilton, com quem o ministro estreitou os laços.
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Reunião que desmente o que Milton Ribeiro disse
Na denúncia, o pastor pedia propina, até mesmo em barra de ouro, para liberar dinheiro na pasta. Junior Garimpeiro e o pastor ainda se reuniram com o ministro em setembro, na adega de um hotel de luxo, em São Luís.
Nas duas ocasiões, registradas nas redes sociais por Garimpeiro, o religioso já estava sob suspeita de atuação indevida. “Jantamos com o ministro, e dialogamos mais uma vez sobre pautas que são direcionadas para a construção da nova Educação de Centro Novo”, escreveu o prefeito em seu perfil no Instagram.