Sabadão do DCM: Telegram é primeira batalha da guerra eleitoral

Atualizado em 19 de março de 2022 às 19:40
Telegram é primeira batalha da guerra eleitoral. Print da tela do YouTube com os debatedores, que estão em suas residências. São três homens de pele branca, dois calvos e um usando boné, e uma mulher de pele branca e cabelo longo liso.
Aplicativo foi bloqueado a pedido do ministro Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução / YouTube

Telegram é o assunto. AO VIVO. Leandro Fortes faz o giro de notícias e conversa com a jornalista Cristina Serra, Alberto Cantalice, dirigente do PT no RJ; e com o analista político André Takahashi, do canal Caixa de Ferramentas sobre a situação do Telegram e das eleições no Brasil. A moderação é feita pelo jornalista Cassio Oliveira.

Na última quinta-feira (17), o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou que o aplicativo Telegram seja interrompido no Brasil por descumprir uma ordem judicial. Os provedores de internet e plataformas que se negarem a bloquear o acesso ao aplicativo terão que pagar multa de R$ 100 mil por dia.

O aplicativo, que passou a ser utilizado por grupos bolsonaristas para a disseminação de fake news e compartilhamento de conteúdos de extrema-direita, deve atender a quatro determinações: a necessidade de indicação de um representante da empresa no Brasil; informação de todas as providências adotadas para combater desinformação; exclusão de publicações no link “jairbolsonarobrasil/2030” e bloqueio do canal “claudiolessajornalista”.

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Bloqueio do Telegram dá indícios do clima eleitoral em 2022

O bloqueio do aplicativo mostra a tensão que se inicia com o processo eleitoral das eleições deste ano. O diretor do InternetLab, Francisco Brito Cruz, disse ao Estadão que “o Telegram se apresenta como um lugar para quem pode ter medo da aplicação dessas regras se comunicar sem ser perturbado”.

No entanto, ele também disse que todos os aplicativos de troca de mensagens estão sujeitos a abrigar grupos bolsonaristas e de extrema-direita que violam as regras judiciais e de comportamento na internet.

“O Brasil oferece risco. Serão eleições muito tensas e muito digitais. Qualquer intermediário que esteja resistente em assumir responsabilidades nesse processo pode impactar negativamente e trazer riscos. Mas esse risco está no Brasil, não no Telegram.”, afirmou Brito Cruz.

Assista ao vídeo:

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