De Guilherme de Pádua a Yudi Tamashiro, as más companhias de Michelle Bolsonaro. Por Nathalí

Atualizado em 5 de outubro de 2022 às 9:27
Michelle Bolsonaro e Yudi Tamashiro
Foto: Reprodução/Instagram

Por Nathalí

Eis uma coisa quase indiscutível: talento pra política é pra quem tem. O discurso do Presidente Lula após o anúncio do segundo turno é prova disso.

Sorriso tranquilo, otimismo, confiança e uma Janja firme e forte ao seu lado.

Já Bolsonaro, que tem tentado impulsionar Michelle na campanha desde o primeiro turno, só faz m*rda. E ela? Ela o ajuda a fazer m*rda.

Até jantar com mulher de assassino ela jantou. E não qualquer assassino: o assassino da filha de Glória Perez. Em pleno ano eleitoral. É muita burrice. Se um país elege o marido de uma criatura assim, Santo Deus, é muita burrice.

Depois não economizou no machismo com uma das maiores musas do país sem mais nem menos. Gente, não tem quem segure essa mulher?

Ela simplesmente chamou Bruna Marquezine de “feia e vulgar”, se comportando não como uma primeira-dama, mas como uma adolescente de Meninas Malvadas, porque a atriz criticou seu marido.

Bruninha não deixou por menos:

“A mulher de Deus, que tenta de todos os jeitos fazer outras mulheres acreditarem que ela, seu marido e o governo dele não são extremamente machistas, fez uma crítica à minha aparência e me ofendeu publicamente sem motivo algum nos comentários de uma página aqui no Instagram”, escreveu, na véspera da eleição, nas redes sociais.

É: Michelle – que já foi presa, já abandonou a avó e agora paga de cristã –, diferente de Janja, definitivamente não tem vocação pra primeira-dama.

E ela não para por aí: sim, isso aqui parece um Polishop da vergonha alheia.

Em plena campanha para o segundo turno – perdido pelo marido, que fez o pior governo da história do país – inventou de defender Yudi Tamashiro (sim, o carinha do Playstation), que declarou voto em Bolsonaro e foi atacado nas redes sociais.

A primeira-dama exaltou a “coragem e força” de Yudi nas redes sociais. Eu chamaria de tiro no pé, mas tudo bem.

A questão, na verdade, não é essa. A questão é: qual a necessidade? Perder seguidores, a essa altura, é o mínimo.

Os bolsominions não estão dando hate e unfollow em seus seguidores. Eles estão matando. Aliás: por quê não estão falando disso? Por quê a primeira-dama do país não está preocupada com isso, mas está preocupada em exaltar a “coragem e força” do carinha do Playstation e chamar de feia uma das maiores musas do país?

Ah, é: é porque o Brasil de Bolsonaro é uma piada.

Ainda bem que esse pesadelo vai acabar.

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