Delação, morte ou suicídio: a prisão de Carlos é o maior pesadelo de Bolsonaro

Atualizado em 4 de maio de 2023 às 12:52
Carlos e Jair Bolsonaro durante o debate presidencial realizado pela TV Globo. Foto: Reprodução

O chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro, vereador federal pelo Republicanos no Rio de Janeiro, Jorge Luiz Fernandes, recebeu um total de R$ 2,014 milhões desde 2018, depositados por outros seis servidores nomeados pelo Zero 2.

O MP-RJ investiga a suspeita de rachadinha no gabinete de Carluxo, e a movimentação financeira foi a prova mais consistente obtida até o momento, diz o Globo.

A informação sobre o dinheiro recebido por Fernandes foi levantada pela equipe do Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro e a movimentação financeira foi comprovada pela 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada.

Jair, agora enrolado na fraude da vacinação, e Carluxo disputam quem vai para a cadeia primeiro. O pai prefere que seja ele, e não por amor ao filho.

Bolsonaro sabe que Carlos não suportará ficar preso e poderá fazer de tudo, de delações ao suicídio. Chamado de “pitbull” em família, vira Lassie quando contrariado.

É um desequilibrado completo. Teve um chilique na semana passada ao anunciar que ia largar as redes sociais do papai.

Quando Jair foi depor à PF no caso da postagem golpista após perder a eleição, culpou a morfina, mas estava protegendo Carlos, que é quem cuida dessa área.

A relação deles é trágica. Já deixou o então presidente sem a senha dos próprios perfis na web. Odeia a madrasta, não conversa com Jair Renan, exige a atenção do velho.

Em 2000, disputou o cargo de vereador pela primeira vez contra a mãe. Tinha 17 anos e Bolsonaro o emancipou para se vingar da ex.

Carluxo carrega o rosto do pai/algoz tatuado no braço. É um daqueles casos patológicos de amor e ódio. É capaz de matar por ele, mas matar o ídolo também é ser uma forma de se livrar do peso de uma admiração insuportável.