
Presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz, decretou a prisão de Roberto Ferreira Dias, do setor de Logística do Ministério da Saúde, nesta terça (07) na sessão.
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O depoente deixou lacunas e se contradisse durante a sessão no Senado. Uma dessas mentiras é o encontro do suposto pedido de propina.
Dias afirmou à CPI que estava no restaurante com um amigo e Dominghetti apareceu, levado pelo coronel Blanco, assessor de Logística do ministério. Segundo o depoente, o encontro foi “acidental”. Dias antes, no entanto, áudios do celular de Dominguetti, obtidos pela CPI, apontam que o encontro foi previamente combinado.
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Outro ponto que irritou Aziz foi a existência de um dossiê que Dias teria feito para se proteger, ao ser exonerado no último dia 30 de junho.
“O senhor sabe que o senhor fez um dossiê para se proteger. Eu estou afirmando, eu não estou achando. Nós sabemos onde está esse dossiê, e com quem está. Não vou citar nomes para que a gente não possa atrapalhar as investigações. O senhor recebeu várias ordens da Casa Civil por e-mail, lhe pedindo para atender. Era ‘gente nossa’, ‘essa pessoa é nossa’. Não foi agora, não”, declarou Aziz. Dias não confirmou, nem negou a existência do dossiê.
A coluna Radar, da Veja, publicou que os documentos estariam guardados na Europa.