Deputado bolsonarista diz que denúncia de ataque a ato com Freixo é “mimimi”

Atualizado em 17 de julho de 2022 às 9:49

O deputado estadual bolsonarista Rodrigo Amorim (PTB) chamou de “mimimi” as cenas de ameaça que fez com seu grupo a apoiadores de Marcelo Freixo (PSB), pré-candidato ao governo do Rio, no sábado (16), na Tijuca, zona norte do Rio.

Escreveu Amorim:

Os militantes de esquerda, os APRENDIZES DE ADÉLIO, aquele vagabundo que quase tirou a vida do presidente, começaram a fazer ofensas contra a minha família e contra o presidente Bolsonaro.

O que eu fiz foi responder no mesmo tom, pois tal como aconteceu em Paty do Alferes, quando ataquei o ganso Xamã porque ele xingou o presidente, eu não levo desaforo pra casa.

Obviamente que eles começaram o mimimi de sempre, dizendo que eu era o agressor, porque eles só sabem isso: se vitimizar, cavar pênalti, cair dando gritinhos. No fundo estavam com raiva porque o povo tijucano os REJEITOU. (+)

Registrei na Polícia Civil o CRIME CONTRA A HONRA, e também no Ministério Público Eleitoral a PROPAGANDA ANTECIPADA ILEGAL do deputado Freixo. E vamos seguir com a CPI em agosto para investigar a MILÍCIA DO FREIXO.

O caso foi registrado na 19ª delegacia como ameaça e injúria. A Ciaf (Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro) conduzirá o inquérito, segundo a Polícia Civil.

Os pré-candidatos afirmam que Amorim e seus homens chegaram gritando ofensas. Houve discussão e eles quebraram bandeiras e mostraram que estavam armados.

O também pré-candidato à Alerj Rodrigo Mondego (PT) foi à delegacia para registrar a ocorrência. Mondego, que é advogado, disse ao DCM que viu bolsonaristas armados. “É uma semana difícil. O nosso medo é sermos mais um Marcelo Arruda”, afirma.