Deserto de homens e ideias: diretor do Estadão mostra a redação vazia por causa da pandemia

Atualizado em 24 de agosto de 2021 às 10:30
Redação do Estadão deserta.
Foto: Reprodução

Um vídeo publicado pelo diretor de jornalismo do Estadão, João Caminoto, mostra a redação do jornal deserta.

Desde o início da pandemia, há 17 meses, os funcionários têm trabalhado remotamente.

“Vai passar”, diz Caminoto na legenda do post.

O home office, porém, não mudou em nada a essência do Estadão.

O jornal segue fazendo matérias desonestas para atacar as minorias.

A última façanha foi uma reportagem patrocinada pelo ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo que defende a invasão de terras indígenas.

O Estadão ainda tenta, a qualquer custo, emplacar um candidato da “terceira via”.

Mas as últimas pesquisas mostram que a única terceira via possível para o jornal é a lata de lixo, real ou virtual.

Estadão disse que Lula está com medo da ‘terceira via’ com 3%

O Estadão continua fazendo seus editoriais que mais parecem devaneios e que mostram mais o desejo de seus donos do que uma possibilidade remota.

E outra vez a vítima é Lula que, segundo o jornal, está morrendo de medo de um candidato com 3% dos votos.

O jornal teve a coragem de repetir um tuíte do petista para dizer que ele não mudou.

“A terceira via é uma invenção dos partidos que não tem candidato. Falam em polarização… O que tem de um lado é democracia e do outro é fascismo. Quem está sem chance usa de desculpa a tal da terceira via. Seria importante que todos os partidos lançassem candidato e testassem sua força”, escreveu o ex-presidente.

Mesmo com Lula inocentado pelo STF depois que Moro, o candidato dos sonhos do Estadão, foi declarado suspeito pelo STF, o jornal repete que o líder nas pesquisas tem um passivo de corrupção, sem prova alguma e ainda disse que ele não pediu desculpas à população pelos esquemas.

Segundo o texto do Estado, uma candidatura de centro vai exigir que Lula explique o passado e apresente propostas, como se não fosse exatamente isso que ele faz todos os dias.

“A simples existência de um candidato viável de centro, competente e honesto, escancara o absurdo que seria dar mais um mandato de quatro anos a quem se esforça todos os dias para ser o pior presidente da história do País”, diz o texto, ignorando que esse nome não existe.