A região Amazônica do Brasil registrou uma queda de 66% nos alertas de desmatamento em julho deste ano quando comparado ao mesmo mês do ano passado, segundo dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os 499,91 km² de 2023 representam o menor número desde 2017, quando o houve um registro de 457,53 km².
A série histórica contabiliza dados desde 2016 e o comparativo é entre os meses de julho. Em 2019, primeiro ano do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o mês bateu o recorde da série, com mais de 2,2 milhões de quilômetros quadrados devastados.
Nos anos seguintes da gestão de Bolsonaro, os alertas mantiveram média de mais de 1,4 milhão de km² desmatados. Entre agosto do ano passado e julho deste ano foram desmatadas 7.925 km². No mesmo período entre 2021 e 2020, o desmatamento registrado foi de 8.590 km².
Quando levada em consideração o período de um ano (agosto de 2022 a julho de 2023), a área desmatada na Amazônia legal é a menor em quatro anos.
“Estamos obtendo o maior resultado na nossa atuação: a inversão da curva de crescimento do desmatamento”, afirmou o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Capobianco durante a coletiva de anúncio dos dados do monitoramento do Deter, realizado pelo Inpe.
Veja os dados divulgados pelo Inpe para o mês de julho de cada ano:
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