Presidente do Podemos no Paraná, partido de Sergio Moro, César Silvestri Filho, é réu e já foi condenado por nepotismo e teve auxiliares presos quando foi prefeito.
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Quem é o dirigente do partido de Moro?
Segundo o Metrópoles, Silvestri Filho foi prefeito de Guarapuava, cidade paranaense de 180 mil habitantes, de 2012 a 2020. Nesse período, o político e sua equipe foram alvos da Justiça.
No ano de 2013, dois auxiliares do prefeito foram presos: a secretária de Educação, Sandra Zannette, e o secretário de Obras, Edson Sanches. Segundo o Ministério Público estadual, a prefeitura fraudou uma licitação para o espetáculo “A paixão de Cristo”.
Licitação só aconteceu dois meses depois do evento. Em depoimento, a secretária de Educação admitiu envolvimento na fraude.
Após dois anos, o prefeito, dois outros secretários e um assessor foram condenados por improbidade administrativa pela prática de nepotismo.
Antes da condenação de Silvestri Filho por improbidade administrativa, a prefeitura havia sido obrigada pela Justiça a exonerar sete servidores nomeados por serem familiares da cúpula do município.
O processo por nepotismo da prefeitura corre atualmente no Superior Tribunal de Justiça (STJ). No mês passado, o tribunal negou um recurso de Silvestri Filho.
No Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), o presidente do Podemos responde a outro processo por improbidade administrativa, aberto em 2015. Neste caso, é questionado por ter empregado ao mesmo tempo um servidor em seu gabinete na Assembleia Estadual paranaense e no seu partido à época, o PPS, atual Cidadania.
Silvestri Filho tem sido presença constante na campanha de Moro. Compareceu às filiações do ex-juiz da Lava Jato, no mês passado em Brasília, e de Deltan Dallagnol, ex-chefe da operação, na última sexta (10) em Curitiba.
Moro e Dallagnol se tornaram colegas do presidente estadual do Podemos: Moro é vice-presidente, ao passo que Dallagnol é segundo vice-presidente. É por esse cargo que Moro recebe um salário de R$ 22 mil da sigla.
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