O ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que a ameaça em desistir da candidatura à presidência da República foi uma ‘estratégia” para que tivesse o apoio do partido ao projeto. Ele criticou ainda o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, acusado de não ter reconhecido a derrota nas prévias internas da sigla e de planejar dar um “golpe”.
Em comunicado à imprensa, Doria falou que deixará o governo do estado com o seu vice, Rodrigo Garcia (PSDB). O empresário relatou que agiu com a “razão” e que “não houve desistência, houve sim um planejamento para que pudéssemos ter aquilo que conseguimos, o apoio explícito do PSDB através do seu presidente Bruno Araújo. A carta que ele assinou hoje não deixa nenhuma dúvida, nem agora, nem depois”.
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Doria disse que Eduardo Leite planeja dar um “golpe” nele
O governador disse que a ideia de anunciar a desistência da pré-candidatura ao governo “foi campo para fortalecer a nossa candidatura e o PSDB.” Ele venceu as prévias internas do PSDB contra o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.
Ele afirmou ainda que Leite não quis reconhecer a derrota nas prévias. “Não é a regra que ele quer, é a regra da democracia. Não é regra que ele deseja para seu bem. É a regra pela qual ele participou e perdeu.”
“Espero que ele tenha consciência na sua juventude de que ele precisa ter postura, equilíbrio”, concluiu.