O acordo de cavalheiros entre Doria e Moro chegou ao fim. Havia um trato secreto entre o ex-juiz e o governador de São Paulo, mas acabou sendo destruído após uma “traição” de uma das partes.
O ex-juiz parcial da Lava Jato lançou sua pré-candidatura à presidência tendo certeza que teria o governador de SP como um companheiro. Quem estivesse à frente nas pesquisas, seria o nome da terceira via. O acordo era esse.
Segundo apurou o DCM, o ex-ministro de Bolsonaro recebeu informações que o tucano seguiria no plano para ser presidente. Independentemente da sua posição nas pesquisas. E trabalharia para Moro desistir e tentar uma vaga no Senado. Incrédulo, Moro desistiu de Doria e se pronunciou publicamente contra ser vice do governador.
Leia também:
1- Secretário minimiza desabamento de obra do metrô: “Importante é retomar a vida”
2- Prerrogativas quer investigação sobre supostas ameaças de ministros do STF contra ex-juiz
Guerra Fria: Moro x Doria
Não houvia um rompimento oficial entre os dois. O ex-juiz então decidiu abrir a boca. “Não aceito ser vice”, disse Moro sobre chapa com Doria.
A maior prova de que o antigo acordo está quebrado foi a ida do MBL para o Podemos. Moro apoiará a candidatura de Arthur do Val, mais conhecido como Mamãe Falei.
Moro passou a negociar com aliados de Doria. O governador não quis ficar para trás e fez o mesmo. Virou uma guerra fria. Agora que o ex-juiz quebrou o acordo publicamente, o grupo do tucano não escondeu que está indignado.
“Ele não cumpriu o combinado. Rompeu publicamente. É traidor. Não tem mais motivo da gente fazer política da boa vizinhança”, disse uma figura influente da pré-campanha de Doria ao DCM.
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link